terça-feira, 28 de dezembro de 2010
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Softwares Educativos
Com a presença dos computadores na educação, com os inúmeros jogos educacionais e demais softwares disponíveis para esse processo, se ganham novas possibilidades, são mais recursos a serem integrados como mediadores do ensinoaprendizagem. Acrescentam-se também a educação formal possibilidades nãopresenciais. Conforme Oliveira (2001) o ato de ensinar e aprender ganha novo suporte com o uso de diferentes tipos de softwares educacionais, de pesquisas na Internet e de outras formas de trabalhos com o computador. Acrescenta que o computador com seus inúmeros softwares pode ser uma ferramenta muito importante na mediação do processo da construção do conhecimento, capaz de favorecer a reflexão do aluno, viabilizando a sua interação ativa com determinado conteúdo de uma ou mais disciplinas e não só, um recurso auxiliar ao aluno na aquisição de informações na internet, em enciclopédias eletrônicas e nas produções e apresentações mais elaboradas de trabalhos escolares.
Existem vários sites disponibilizando jogos educativos, como exemplo colocamos esses a disposição, para que visitem o site e se divirtam.
Clique para Jogar!
Existem vários sites disponibilizando jogos educativos, como exemplo colocamos esses a disposição, para que visitem o site e se divirtam.
Clique para Jogar!
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Caderno de Orientações Didáticas
Esse livro é resultado de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e o Educarede. É uma material muito rico que pode auxiliar os professores, tanto de informática educativa como os de área no planejamento de atividades no laboratório de informática.
Nessa obra encontra-se um conjunto de idéias e atividades que foram selecionadas a partir das vivências do grupo.
Também contem outros textos abordando a importância do planejamento.
Nessa obra encontra-se um conjunto de idéias e atividades que foram selecionadas a partir das vivências do grupo.
Também contem outros textos abordando a importância do planejamento.
Esse material encontramos num blog bem interessante, que vale a pena visitá-lo, http://grupodeestudoseminformaticaeducativa.blogspot.com/.
Esse é o link para acesso ao caderno, que tem sua versão tanto virtual como para impressão. Tenham uma boa leitura.
Versão livro virtual: http://educarede.info/poie/livro/livro.html
Versão para impressão: http://educarede.info/poie/livro/impressao/poie_online_baixar.pdf
Vale a pena conferir.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
esconde-seconde sonoro
· Proposta de atividade curricular, trabalhando com os atributos do som.
TEMA:
Esconde-esconde sonoro.
Objetivo:
· Atribuir para que aprenda a jogar e respeitar as regras, proporcionando a criança de resolver eficazmente situações imprevistas;
· Desenvolver a inteligência, criatividade, criticidade, sociabilidade e noção de espaço.
· Explorar a coordenação motora, o conhecimento quanto à diferença de som, agudo de um grave, forte de um fraco ou longo de um curto.
Metodologia:
Os atributos do som podem ser trabalhados por meio de comparação, diferenciando um som agudo de um grave, forte de um fraco, ou longo de um curto. No jogo de esconde-esconde, as crianças escolhem um objeto a ser escondido, e uma delas se retira da classe enquanto as outras escondem o objeto. A criança que saiu retorna para procurar o objeto e as outras devem ajudá-la a encontrar produzindo sons com maior intensidade quando estiver perto, e menor intensidade quando estiver longe. O som poderá ser produzido com a boca, palmas, ou da forma que acharem melhor. Essa brincadeira leva a criança a controlar a intensidade sonora e desenvolve a noção de espaço.
Atividades envolvendo músicas
Uma pipoca estourando na panela,
outra pipoca começa a responder,
outra pipoca começa a responder,
E de repente começa um falatório
E ninguém mais consegue entender.
E ninguém mais consegue entender.
É um tal de ploc (pulo pra frente)
Plo-ploc ploc ploc (4 pulos pra trás)
Plo-ploc ploc ploc (4 pulos pra direita)
Plo-ploc ploc ploc (4 pulos pra esquerda)
Plo-ploc ploc ploc (4 pulos pra trás)
Plo-ploc ploc ploc (4 pulos pra direita)
Plo-ploc ploc ploc (4 pulos pra esquerda)
É um tal de ploc (pulo pra frente)
Plo-ploc ploc ploc (4 pulos pra trás)
Plo-ploc ploc ploc (4 pulos pra direita)
Plo-ploc ploc ploc (4 pulos pra esquerda)
Plo-ploc ploc ploc (4 pulos pra trás)
Plo-ploc ploc ploc (4 pulos pra direita)
Plo-ploc ploc ploc (4 pulos pra esquerda)
Com o tempo vai aumentando a velocidade
Cantar em circulo
Músicas Recreativas
1. FORMIGUINHA
Fui ao mercado comprar café
Veio a formiguinha e subiu no meu pé
EU sacudí, sacudí, sacudí
Mas a formiguinha não parava de subir
(trocar as palavras sublinhadas por objetos e partes do corpo que rimem. Ex: panela/canela; espelho/joelho. A cada parte do corpo devemos mexer ao cantarmos "sacudi").
1. FORMIGUINHA
Fui ao mercado comprar café
Veio a formiguinha e subiu no meu pé
EU sacudí, sacudí, sacudí
Mas a formiguinha não parava de subir
(trocar as palavras sublinhadas por objetos e partes do corpo que rimem. Ex: panela/canela; espelho/joelho. A cada parte do corpo devemos mexer ao cantarmos "sacudi").
2. BARCO LIGEIRO (PRÁ FRENTE, PRÁ TRÁS)
Prá frente, prá traz (4 vezes)
Meu barco é bem ligeiro e vai
Correndo pelo mar
Trazendo mil peixinhos que eu
Pesquei pro meu jantar
Prá frente, prá traz (4 vezes)
Prá frente, prá traz (4 vezes)
Meu barco é bem ligeiro e vai
Correndo pelo mar
Trazendo mil peixinhos que eu
Pesquei pro meu jantar
Prá frente, prá traz (4 vezes)
3. AH!HUM! FAZ UM LINDO SAPINHO
Ah!Hum! Faz um lindo sapinho (3 vezes )
Mexe seus olhinhos e faz AH!HUM! HUM! (esse último arregalando os olhos e mostrando a língua)
Ah!Hum! Faz um lindo sapinho (3 vezes )
Mexe seus olhinhos e faz AH!HUM! HUM! (esse último arregalando os olhos e mostrando a língua)
4. PIRULITO
_ Mamãe, acho que vou dar um grito!
_ Não grita não, que eu te dou um pirulito.
_ Mamãe o que é um pirulito?
_ É uma bala enfiada num palito.
_ Mamãe o que é um palito?
_ É um "pauzinho" que segura o pirulito.
_ Mamãe o que é um pirulito?
_ Ai!Ai!Ai! Acho melhor cê dá um grito!!!
_ Mamãe, acho que vou dar um grito!
_ Não grita não, que eu te dou um pirulito.
_ Mamãe o que é um pirulito?
_ É uma bala enfiada num palito.
_ Mamãe o que é um palito?
_ É um "pauzinho" que segura o pirulito.
_ Mamãe o que é um pirulito?
_ Ai!Ai!Ai! Acho melhor cê dá um grito!!!
5. TCHIBUM! TCHIBUM!
Tchibum! Tchibum! Chalalalalalalala (2 vezes )
Eufridia, Eufridia é uma "braboleta" azul (2 vezes)
Ela é azul e voa assim
Mexe as anteninhas piscando para mim!
Mas eu amo! (se amo!)
E gosto dela assim:
De asas abertas, de asas fechadas sorrindo para mim!
( trocar o nome da "braboleta" e fazer uma rima com ele. Ex. Eufrélha/ braboleta velha; Eufresca/braboleta fresca)
Tchibum! Tchibum! Chalalalalalalala (2 vezes )
Eufridia, Eufridia é uma "braboleta" azul (2 vezes)
Ela é azul e voa assim
Mexe as anteninhas piscando para mim!
Mas eu amo! (se amo!)
E gosto dela assim:
De asas abertas, de asas fechadas sorrindo para mim!
( trocar o nome da "braboleta" e fazer uma rima com ele. Ex. Eufrélha/ braboleta velha; Eufresca/braboleta fresca)
6. SOM DO MOSQUITINHO
Para ouvir o som do mosquitinho
E as batidas do coraçãozinho
Pego fecho a chave e fecho minha boquinha
HUMHUMHUM HUM HUM HUM HUM .....
Para ouvir o som do mosquitinho
E as batidas do coraçãozinho
Pego fecho a chave e fecho minha boquinha
HUMHUMHUM HUM HUM HUM HUM .....
7. MARRECO
Eu tenho um marreco lá em casa
Que me ensinou a dançar
Um passinho prá lá um passinho prá cá
Um bamboleio e um Tchá Tchá Tchá QÜEIM QÜEIM! REFRÃO
Tchá Tchá Tchá QÜEIM QÜEIM!
O meu marreco eu não vendo
Não empresto e não dou
Repetir refrão
Eu tenho um marreco lá em casa
Que me ensinou a dançar
Um passinho prá lá um passinho prá cá
Um bamboleio e um Tchá Tchá Tchá QÜEIM QÜEIM! REFRÃO
Tchá Tchá Tchá QÜEIM QÜEIM!
O meu marreco eu não vendo
Não empresto e não dou
Repetir refrão
1. MEU BURRO
Meu burro, meu burro ficou com dor de cabeça
Mamãe mandou comprar... Chapéu para a cabeça
Chapéu para cabeça e tem sapato azul
(bate duas palmas )
Meu burro, meu burro ficou com dor nos olhos
Mamãe mandou comprar... Colírio para os olhos
Colírio para os olhos e tem sapato azul (bate duas palmas e vai acrescentando outras partes do corpo e os remédios correspondentes)
Meu burro, meu burro ficou com dor de cabeça
Mamãe mandou comprar... Chapéu para a cabeça
Chapéu para cabeça e tem sapato azul
(bate duas palmas )
Meu burro, meu burro ficou com dor nos olhos
Mamãe mandou comprar... Colírio para os olhos
Colírio para os olhos e tem sapato azul (bate duas palmas e vai acrescentando outras partes do corpo e os remédios correspondentes)
2. POLENTA
Quando se planta la bela polenta
La bela polenta se planta cosi
Se planta cosi ô ô ô
La bela polenta cosi tchá tchá pum, tchá tchá pum
Tchá tchá pum pum pum pum!
(acrescentar o que vai acontecendo com a polenta. EX. brota, flore, cresce, etc).
Quando se planta la bela polenta
La bela polenta se planta cosi
Se planta cosi ô ô ô
La bela polenta cosi tchá tchá pum, tchá tchá pum
Tchá tchá pum pum pum pum!
(acrescentar o que vai acontecendo com a polenta. EX. brota, flore, cresce, etc).
3. LOJA DO MESTRE ANDRÉ
Foi na loja do Mestre André que eu comprei um violão
Blão! Blão! Blão! Um violão
Aiolè! Aiolè! Foi na loja do mestre André REFRÃO
Foi na loja do Mestre André que eu comprei um pianinho
Plin! Plin! Plin! Um pianinho
Blão! Blão! Blão! Um violão
Repetir REFRÃO
( ir acrescentando instrumentos e seus sons. Ex.: Corneta/Fon! Fon! Fon!; Pandeirinho/Pan! Pan! Pan! )
Foi na loja do Mestre André que eu comprei um violão
Blão! Blão! Blão! Um violão
Aiolè! Aiolè! Foi na loja do mestre André REFRÃO
Foi na loja do Mestre André que eu comprei um pianinho
Plin! Plin! Plin! Um pianinho
Blão! Blão! Blão! Um violão
Repetir REFRÃO
( ir acrescentando instrumentos e seus sons. Ex.: Corneta/Fon! Fon! Fon!; Pandeirinho/Pan! Pan! Pan! )
4. A MOSCA NA VELHA
Estava a velha em seu lugar duas vezes
Veio a mosca lhe atentar
A mosca na velha e a velha a fiar
Estava a mosca em seu lugar duas vezes
Veio a aranha lhe atentar
A aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar
(ir acrescentando animais na música)
Estava a velha em seu lugar duas vezes
Veio a mosca lhe atentar
A mosca na velha e a velha a fiar
Estava a mosca em seu lugar duas vezes
Veio a aranha lhe atentar
A aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar
(ir acrescentando animais na música)
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Músicas para Coordenação Motora
(todas as músicas envolvem gestos)
Músicas para Coordenação Motora
(todas as músicas envolvem gestos)
1.TÓKI PATOKI
Toki Patoki
Patoki Taki
Tikete Tikete Tumba! Tumba! Tumba! Tumba!
Toki Patoki
Patoki Taki
Tikete Tikete Tumba! Tumba! Tumba! Tumba!
2. CABEÇA BOCA MELO 1 2 3
Cabeça boca melo 1 2 3 ( duas vezes )
Mano colo melo 1 2 3 ( duas vezes )
(Junta tudo) Cabeça boca mano colo melo 1 2 3
Pé rodília melo 1 2 3 ( duas vezes )
(Junta tudo) Cabeça boca mano colo pé rodília melo 1 2 3
(acrescentar meio passo, passo inteiro, etc).
Cabeça boca melo 1 2 3 ( duas vezes )
Mano colo melo 1 2 3 ( duas vezes )
(Junta tudo) Cabeça boca mano colo melo 1 2 3
Pé rodília melo 1 2 3 ( duas vezes )
(Junta tudo) Cabeça boca mano colo pé rodília melo 1 2 3
(acrescentar meio passo, passo inteiro, etc).
3. TIO DE PARIS
Quando meu tio
Chegou de Paris
Trouxe prá mim......
(colocar objetos realizando movimentos. EX. lindo leque; uma tesoura; etc).
Quando meu tio
Chegou de Paris
Trouxe prá mim......
(colocar objetos realizando movimentos. EX. lindo leque; uma tesoura; etc).
4. CRUZANDO O PÉ NA FRENTE
Cruzando, o pé na frente ( três vezes, na última vez cantar: )
e não cruzando mais.
Pulando prá direita ( três vezes, na última vez cantar: )
E não pulando mais
Prá cima e prá baixo ( três vezes, na última cantar: )
E não descendo mais
Prá frente e prá traz ( três vezes, e na última cantar: )
Parando no lugar
Cruzando, o pé na frente ( três vezes, na última vez cantar: )
e não cruzando mais.
Pulando prá direita ( três vezes, na última vez cantar: )
E não pulando mais
Prá cima e prá baixo ( três vezes, na última cantar: )
E não descendo mais
Prá frente e prá traz ( três vezes, e na última cantar: )
Parando no lugar
5. CHAPÉU TEM TRÊS PONTAS
O meu chapéu tem três pontas
Tem três pontas o meu chapéu
Se não tivesse três pontas
Não seria o meu chapéu
O meu chapéu tem três pontas
Tem três pontas o meu chapéu
Se não tivesse três pontas
Não seria o meu chapéu
6. JIBÓIA
Tava de bota passeando numa bóia
Tava jóia, tava jóia
Aí apareceu uma jibóia
Não ficou jóia, não ficou jóia
Aí eu bolei uma tramóia
Peguei um pau e dei nos zóio da jibóia
Agora que a jibóia já não zóia
Ficou jóia, ficou jóia
Tava de bota passeando numa bóia
Tava jóia, tava jóia
Aí apareceu uma jibóia
Não ficou jóia, não ficou jóia
Aí eu bolei uma tramóia
Peguei um pau e dei nos zóio da jibóia
Agora que a jibóia já não zóia
Ficou jóia, ficou jóia
1. ROCK POP
Eu danço Rock Pop REFRÂO ( três vezes )
Rock Pop que legal!
Eu ponho a mão direita dentro,
Eu ponho a mão direita fora,
Eu ponho a mão direita dentro,
E balanço assim agora!
Refrão
(acrescentar partes do corpo).
Eu danço Rock Pop REFRÂO ( três vezes )
Rock Pop que legal!
Eu ponho a mão direita dentro,
Eu ponho a mão direita fora,
Eu ponho a mão direita dentro,
E balanço assim agora!
Refrão
(acrescentar partes do corpo).
2. RAICH
Raich! Raich!
OHHH! OHHH!
Tchem! Tchem! Cole!
Tchem! Coliza!
Alisa alisa mantchem!
Ô mantchem tchem!
Raich! Raich!
OHHH! OHHH!
Tchem! Tchem! Cole!
Tchem! Coliza!
Alisa alisa mantchem!
Ô mantchem tchem!
3. DANÇA TROPICAL ( TCHUTCHUAU )
Tchutchuau Tchutchuau
É uma dança tropical
Tchutchuau Tchutchuau
Ela é muito legal.
Tchutchuau Tchutchuau
É uma dança tropical
Tchutchuau Tchutchuau
Ela é muito legal.
4. SAPO NA LAGOA
OH! Que coisa boa
A gente ver o sapo
na beira da lagoa
Batendo com o papo!
Foi Foi Não Foi
Foi Não Foi
Foi Foi Não Foi!
OH! Que coisa boa
A gente ver o sapo
na beira da lagoa
Batendo com o papo!
Foi Foi Não Foi
Foi Não Foi
Foi Foi Não Foi!
1. PINTINHO NO TELHADO
O Pintinho em cima do telhado
Escorregou e caiu no chão
Quebrou a asa quebrou o bico
Foi pro hospital tomar injeção
Cuidado muito cuidado, seu Pintinho com o gavião (duas vezes).
(Uma criança é escolhida para ser o gavião e os demais serão os pintinhos. No momento da música que diz... "cuidado muito cuidado..." o gavião deve pegar os pintinhos que para não serem pegos deverão fazer algum comando. Ex. deitar no chão e dar um rolamento lateral, agachar com a mão na cabeça, etc. O Pintinho que for pego pelo gavião tornar-se-á gavião também.).
2. FESTA NA FLORESTA
Hoje finalmente vai haver a festa na floresta - REFRÃO - ( duas vezes )
Bom dia senhor! Sou caçador!
Continência! Continência! Continência!
REFRÃO
Olha quem chegou! O seu Leão!
Leão Bravão! Leão Bravão! Leão Bravão!
REFRÃO
Ai que susto! Foi um tiro!
Espingarda! Espingarda!
Espingarda! Espingarda! Espingarda!
(Inicia-se aí o JO-QUEI-PO GIGANTE composto por três elementos. São eles: caçador, leão e espingarda, cada um com seu movimento. As equipes devem escolher um desses elementos e quando o monitor disser JO-QUEI-PO deverá fazer o que escolheu. O caçador ganha da espingarda, que ganha do leão que ganha do caçador).
Hoje finalmente vai haver a festa na floresta - REFRÃO - ( duas vezes )
Bom dia senhor! Sou caçador!
Continência! Continência! Continência!
REFRÃO
Olha quem chegou! O seu Leão!
Leão Bravão! Leão Bravão! Leão Bravão!
REFRÃO
Ai que susto! Foi um tiro!
Espingarda! Espingarda!
Espingarda! Espingarda! Espingarda!
(Inicia-se aí o JO-QUEI-PO GIGANTE composto por três elementos. São eles: caçador, leão e espingarda, cada um com seu movimento. As equipes devem escolher um desses elementos e quando o monitor disser JO-QUEI-PO deverá fazer o que escolheu. O caçador ganha da espingarda, que ganha do leão que ganha do caçador).
3. EU SOU O CAÇADOR
Eu sou o caçador
E a onça vou caçar
Eu vou comer
Eu vou devorar
Epa!
A porta!
CANTA A MÚSICA NOVAMENTE
A árvore!
CANTA A MÚSICA NOVAMENTE
O lago!
(Acrescentar lugares até chamar):
A onça! (neste momento o monitor lembra que esqueceram a espingarda e têm que fugir e voltar para casa passando por todos os lugares que atravessaram. Quando chegam os caçadores dormem e na jaula há uma onça presa. Toda vez que o monitor gritar "Eu vou soltar a onça" os caçadores deverão fugir. Aquele que for pego pela onça se transformar-se-á em outra e ajudará a caçar os caçadores. Cada onça só poderá pegar um caçador).
1. ELEFANTE NA TEIA
Um elefante dependurado numa teia de aranha
Mas quando viu que a teia resistiu
Foi chamar outro elefante
Dois....
Três...
Segue cantando acrescentando mais elefantes na teia.
Um elefante dependurado numa teia de aranha
Mas quando viu que a teia resistiu
Foi chamar outro elefante
Dois....
Três...
Segue cantando acrescentando mais elefantes na teia.
2. PIPOCA NA PANELA
Uma pipoca puxa assunto na panela
Outra pipoca vem correndo conversar
Aí começa um tremendo falatório
E ninguém mais consegue escutar
É um tal de Ploc!
Ploploc! Ploc! Ploc! (Três vezes) duas vezes
Uma pipoca puxa assunto na panela
Outra pipoca vem correndo conversar
Aí começa um tremendo falatório
E ninguém mais consegue escutar
É um tal de Ploc!
Ploploc! Ploc! Ploc! (Três vezes) duas vezes
3. SHAKE YOUR BUTTY
Hey! Choquito??!! Yes!
Hey! Choquito??!! Ye, Ye!
Shake your butty! No way!
Shake your butty! OK!
Jump shake your butty!
Jump! Jump! Shake your butty! Duas vezes
Hey! Choquito??!! Yes!
Hey! Choquito??!! Ye, Ye!
Shake your butty! No way!
Shake your butty! OK!
Jump shake your butty!
Jump! Jump! Shake your butty! Duas vezes
4. CHACRA UGRA
Chacra ugra ugra grá
Ugra grá ugra grá
Chacra ugra ugra grá
Ugra grá ugra grá
I want you for me
I want you for me
I want you for me i want you for me
Tum tum tum
Tum tum tum tum tum tum tum
Chacra ugra ugra grá
Ugra grá ugra grá
Chacra ugra ugra grá
Ugra grá ugra grá
I want you for me
I want you for me
I want you for me i want you for me
Tum tum tum
Tum tum tum tum tum tum tum
Música agindo a partir do lúdico, é um recurso de ensino aprendizagem
LÚDICO E MUSICALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A IMPORTÂNCIA DA MUSICALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Resumo
O presente trabalho, lúdico e musicalização na educação infantil, têm como objetivo evidenciar a musicalização como uma estratégia pedagógica que, agindo a partir do lúdico, contribui significativamente no processo de desenvolvimento das crianças. Através de pesquisas realizadas, comprovar a contribuição da musicalização para a compreensão do processo ensino-aprendizagem na alfabetização e no equilíbrio psicossomático a partir das contribuições das Neurociências. Os avanços científicos parecem indicar a importância da musicalização para facilitar o relaxamento, a atenção e o ritmo. Cabe à escola proporcionar um ambiente para que esse desenvolvimento seja o mais pleno possível.
Palavras-chave: Desenvolvimento; Musicalização; Neurociências.
1 INTRODUÇÃO
Depois de vários anos, a música volta a ser conteúdo obrigatório nas escolas de ensino fundamental e médio, com a aprovação da Lei no 11.769/2008. Essa aprovação, obviamente, não encerrou as discussões e ações que a área de educação musical vem empreendendo ao longo das últimas décadas. De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998) ressalta a importância de se trabalhar na educação infantil, com atividades que envolvam música, por ser este um excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio e da autoestima das crianças.
Ouvir música, aprender uma canção, brincar de roda, realizar brinquedos rítmicos, jogos de mão, são atividades que despertam, estimulam e desenvolvem o gosto pela atividade musical, além de atenderem às necessidades de expressão que passam pela esfera afetiva, estética e cognitiva (BRASIL, 1998).
A musicalização se constitui uma forma abrangente de educação, através de um processo pedagógico participativo que procura uma motivação diferente do ensinar, em que é possível favorecer a autoestima, a socialização e o desenvolvimento do gosto e do senso musical das crianças dessa fase.
As atividades musicais realizadas na escola não visam à formação de músicos, e sim, através da vivência e compreensão da linguagem musical, propiciar a abertura de canais sensoriais, facilitando a expressão de emoções, ampliando a cultura geral e contribuindo para a formação integral do ser. Propiciar a criança um aprendizado de uma forma que seja natural, através da alegria e não com algo que deixará a criança sem vontade de fazer o que lhe é proposto.
São várias definições. Muitos estudiosos afirmam que a música é uma linguagem universal que sofre variações de cultura para cultura. Jeandot (1993) nos conta que Pitágoras desenvolveu uma teoria, partindo da ideia de que cada planeta, ao se movimentar, emite um determinado som. Cada som corresponde a uma nota musical e todas as notas juntas formam uma escala musical e refletem a ordem do universo.
Atualmente existem diversas definições para música, tais como: “a arte e ciência de combinar sons” ou “música não é uma técnica de compor sons (e silêncio), mas um meio de refletir e de abrir a cabeça do ouvinte para o mundo”, ou ainda, “música não é melodia, ritmo ou harmonia, ainda que esses elementos estejam muito presentes na produção musical”.
De acordo com Weigel a música é composta basicamente por;
Som: são as vibrações audíveis e regulares de corpos elásticos, que se repetem com a mesma velocidade, como as do pêndulo do relógio. As vibrações irregulares são denominadas ruído. Ritmo: é o efeito que se origina da duração de diferentes sons, longos ou curtos. Melodia: é a sucessão rítmica e bem ordenada dos sons. Harmonia: é a combinação simultânea, melódica e harmoniosa dos sons (Weigel 1988, p. 36).
Para Bréscia (2003) a musicalização é um processo de construção do conhecimento, que tem como objetivo despertar e desenvolver o gosto musical, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, autodisciplina, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação.
As atividades de musicalização permitem que a criança conheça melhor a si mesma, desenvolvendo sua noção de esquema corporal, e também permitem a comunicação com o outro. Weigel (1988) e Barreto (2000) afirmam que atividades podem contribuir de maneira indelével como reforço no desenvolvimento cognitivo/ linguístico, psicomotor e sócio afetivo da criança.
É importante salientar a importância de se desenvolver a escuta sensível e ativa nas crianças. Mársico (1982) comenta que nos dias atuais as possibilidades de desenvolvimento auditivo se tornam cada vez mais reduzida, as principais causas são o predomínio dos estímulos visuais sobre os auditivos e o excesso de ruídos com que estamos habituados a conviver. Por isso, é fundamental fazer uso de atividades de musicalização que explorem o universo sonoro, levando as crianças a ouvir com atenção, analisando, comparando os sons e buscando identificar as diferentes fontes sonoras. Isso irá desenvolver sua capacidade auditiva, exercitar a atenção, concentração e a capacidade de análise e seleção de sons.
As atividades de exploração sonora devem partir do ambiente familiar da criança, passando depois para ambientes diferentes. Por exemplo, o educador pode pedir para que as crianças fiquem em silêncio e observem os sons ao seu redor, depois elas podem descrever, desenhar ou imitar o que ouviram. Também podem fazer um passeio pelo pátio da escola para descobrir novos sons, ou aproveitar um passeio fora da escola e descobrir sons característicos de cada lugar.
Posteriormente o educador pode trabalhar os atributos do som, tais como a altura (agudo, médio, grave), intensidade (forte, fraco), duração (longo, curto), timbre (é a característica de cada som, o que nos faz diferenciar as vozes e os instrumentos).
Os atributos do som podem ser trabalhados por meio de comparação, diferenciando um som agudo de um grave, forte de um fraco, ou longo de um curto. Mas é mais interessante o uso de jogos musicais, como por exemplo, o jogo do grave e agudo (baseado no morto vivo, só que usa um som agudo para ficar em pé e um grave para abaixar, o som pode ser produzido por um instrumento, por apitos com alturas diferentes ou pela voz). O jogo de esconde-esconde onde as crianças escolhem um objeto a ser escondido, e uma delas se retiram da classe enquanto as outras escondem o objeto. A criança que saiu retorna para procurar o objeto e as outras devem ajudá-la a encontrar produzindo sons com maior intensidade quando estiver perto, e menor intensidade quando estiver longe. O som poderá ser produzido com a boca, palmas, ou da forma que acharem melhor. Essa brincadeira leva a criança a controlar a intensidade sonora e desenvolve a noção de espaço.
Através das atividades de musicalização, o educador pode perceber quais os pontos fortes e fracos das crianças, principalmente quanto à capacidade de memória auditiva, observação, discriminação e reconhecimento dos sons, podendo assim vir a trabalhar melhor o que está defasado. Bréscia (2003) ressalta que os jogos musicais podem ser de três tipos, correspondentes às fases do desenvolvimento infantil:
Sensório-Motor (até os dois anos): São atividades que relacionam o som e o gesto. A criança pode fazer gestos para produzir sons e expressar-se corporalmente para representar o que ouve ou canta. Favorecem o desenvolvimento da motricidade.
Simbólico (a partir dos dois anos): Aqui se busca representar o significado da música, o sentimento, a expressão. O som tem função de ilustração, de sonoplastia. Contribuem para o desenvolvimento da linguagem.
Analítico ou de Regras (a partir dos quatro anos): São jogos que envolvem a estrutura da música, onde são necessárias a socialização e organização. Ela precisa escutar a si mesma e aos outros, esperando sua vez de cantar ou tocar. Ajudam no desenvolvimento do sentido de organização e disciplina.
4 O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL NA MUSICALIZAÇÃO
Há muito vem se estudando a relação entre música e saúde, conforme Bréscia (2003, p. 41): “A investigação científica dos aspectos e processos psicológicos ligados à música é tão antiga quanto às origens da psicologia como ciência”. A autora cita ainda os benefícios do uso da música em diversos ambientes como hospitais, empresas e escolas.
Cérebro é um órgão do sistema nervoso dos animais mais evoluídos. No caso dos vertebrados está abrigado na caixa craneana, junto aos outros órgãos que constituem o “encéfalo”.
A encefalização caracteriza a evolução do cérebro dos grandes vertebrados, compreendida como o desenvolvimento da primeira protuberância da medula espinhal, o pros encéfalo para criar os hemisférios cerebrais. O córtex foi colonizado pela visão, pela audição, pelo controle motor e outras atividades do córtex inferior (FONSECA, 1998). Assim, a mudança de um sistema nervoso de conexões fixas, construídas de acordo com o modelo genético, para o sistema nervoso moldado pela experiência (plasticidade), fez com que o cérebro humano fosse maior que a formação de alguns milhões de células.
Os genes podem especificar apenas grosso modo onde qualquer bloco de células deve ser posicionado. A interconexão delas deve ser realizada pela educação (por tentativa e erro, resolução de problemas, etc.). Ao nascer o bebê está praticamente sem conexões no córtex, o seu cérebro superior é como uma massa de células desconexas (LAMBERT, 1992). O cérebro inferior está bem desenvolvido, produzindo uma variedade de comportamentos instintivos, tais como: mamar, chorar, recuar e até seguir objetos com os olhos. O cérebro superior está quase vazio de memórias, com as quais irá tornar o mundo compreensível, mas “os neurônios corticais entram numa fase de crescimento exuberante, fazendo brotar uma profusão de dendritos e axônios (McCRONE, 2002, 32)”. Assim, nos primeiros anos de vida, o cérebro de um bebê está formando quase 2 milhões de novas conexões sinápticas a cada segundo. Mas, é um crescimento aleatório, as conexões são vacilantes, são imaturas, não têm bainha de substâncias brancas para fazer o isolamento (mielina) e em vez de emitir sinais nervosos velozmente, arrastam-se lentamente. Daí a importância de uma estimulação psicomotora precoce nas creches.
Aos seis meses, o cérebro do bebê criou quase dobrou em conexões de que precisa. Então, as sinapses competem entre si, para descobrir qual está mais bem posicionada para a tarefa de processar informações sobre o mundo. Assim, as sinapses prontas para utilização, sobreviverão, enquanto que as outras morrerão e assim as conexões neurais começam a desaparecer e a partir dessa seleção há a organização do conjunto funcional final. Por isto, ao acompanharmos a evolução cerebral percebemos que o sistema nervoso da criança não está completo, mas à medida que os centros nervosos evoluem, os centros de aprendizagem o acompanham, pois são influenciados por estímulos vindos de todos os outros centros nervosos das sensibilidades. Isto indica que os outros centros nervosos conscientes comunicam-se com os centros responsáveis pela aprendizagem (DAMÁSIO, 2000 e GAZZANIGA, 2000). Tudo o que é aprendido, é guardado em outros centros, responsáveis pelos diferentes tipos de memória (auditiva, cinestésica, etc).
O processo de tornar-se consciente de algo é complexo e função de vários fatores que interagem simultaneamente, como atenção, percepção, emoção (LIMA, 2001). Pesquisas com novas tecnologias de imagem demonstram que a consciência tem seu equivalente orgânico na formação de uma saliência no cérebro, provocada pela elaboração consistente de uma rede neural, que se constitui em função do tempo e forma de exposição do indivíduo a determinado conteúdo. Portanto, a aprendizagem processando-se durante toda a vida, em um ritmo individual, que aliado ao seu esquema próprio de ação irá constituir sua individualidade. A aprendizagem possui fundo genético, mas depende de vários fatores, dentre os quais: esquemas de ação inatos, estágio de maturidade de seu sistema nervoso, seu tipo psicológico constitucional (introvertido ou extrovertido), seu grau de desenvolvimento, seu esforço e interesse e ativação bioquímica.
Para que haja a aprendizagem, é necessário o estabelecimento de uma conexão entre estímulos ou situação e respostas, da qual resulta a percepção, que pode ser proporcionada pela musicalização facilitando assim, o processo de alfabetização. Há assim, melhoria da capacidade seletiva da atenção, ou seja, a concentração em estímulos sensoriais relevantes, eliminando ou inibindo os irrelevantes. Portanto, existe a possibilidade do cérebro humano de aprender, ao eliminar as associações ou vias neurológicas inúteis (FONSECA, 1998).
Assim, é de fundamental importância o conhecimento da evolução e da cognição para melhor mediar o conhecimento dos educandos ao invés de dar-lhes diagnósticos precoces e rótulos que poderão marcá-los negativamente pelo resto de suas vidas, excluindo-os e impedindo-os de desenvolver suas potencialidades. Afinal, o cérebro não é só o órgão onde ficam gravadas as experiências afetivas dos indivíduos e as aprendizagens, mas também é o órgão que controla várias funções somáticas, contendo o sistema límbico, que através da musicalização pode organizar melhor as emoções (LIMA, 2001), pois para “relembrar” ele leva em conta a biografia.
Portanto, o conteúdo estiver ligado a algum evento da vida do indivíduo, para que este venha a recorda-lo (DAMÁSIO, 2000). Por isto a musicalização deve fazer parte do cotidiano dos educandos e não se deve negar a eles este processo facilitador da alfabetização, da aprendizagem e das emoções.
4.1 OS BLOCOS FUNCIONAIS PRECONIZADOS POR LURIA E A MUSICALIZAÇÃO
Durante a ontogênese, a evolução do cérebro envolve uma evolução que vai do menos organizado (medula) ao mais organizado (córtex). Este desenvolvimento vai se organizando pela vida afora, pressupondo uma organização vertical ascendente. A organização funcional do cérebro, e o resultado da interação de três blocos funcionais, dos quais dependem as funções que organizam o trabalho do cérebro, implicado em todas as formas complexas de comportamento. As formas complexas do comportamento têm origem social. Luria, apud Fonseca (1998) caracteriza assim os três blocos funcionais:
1º Bloco de Luria | 2º Bloco de Luria |
3° Bloco de Luria FIGURA 1 – OS 3 BLOCOS DE LURIA FONTE: Fonseca (1998) |
1 º Bloco: regula o nível de energia do córtex, garantindo a base para a organização, principalmente da memória. Localiza-se no tronco cerebral, principalmente na formação reticulada, e pertencem-lhe as funções de seleção, discriminação, atenção e vigília.
2 º Bloco: compreende a análise, a codificação e o armazenamento de informação. Localiza-se nas zonas posteriores do córtex, nos lóbulos occipital, temporal e parietal e pertencem-lhe funções específicas e hierarquizadas em zonas primárias, secundárias e terciárias: a organização intra e interneurossensorial e integrada dos analisadores visuais, auditivos e tátil-cinestésicos.
3 º Bloco: envolve a formação, a programação, a regulação e a verificação de condutas. Localiza-se na zona anterior do córtex, isto é, nos lóbulos frontais, e pertencem-lhe funções de planificação e execução das praxia, relacionadas com as funções de tronco cerebral, principalmente, a atenção e a concentração.
Fonseca (1998) construiu uma bateria psicomotora para avaliar a retrogênese, subdividindo-a em sete fatores, segundo o modelo de Luria:
TABELA 1 – OS SETE FATORES DA BATERIA PSICOMOTORA.
Modelo de Luria | Fatores psicomotores da bateria psicomotora | |
1 º Bloco | Tonicidade (T) Equilibração (E) | |
2 º Bloco | Lateralização (L) Noção do Corpo (NC) Estruturação Espaço-Temporal (EET) | |
3 º Bloco | Praxia Global (PG) Praxia Fina (PF) | |
FONTE: Adaptado de: Fonseca (1998, p. 305)
FIGURA 3 – FATORES PSICOMOTORES E SUA LOCALIZAÇÃO E A ORGANIZAÇÃO PSICOMOTORA
FONTE: Fonseca (1998)
A organização psicomotora evolui do 1 º ao 3 º bloco, isto é, da Tonicidade a Praxia Fina, sendo que cada fator antecede o fator seguinte (ontogênese). Ao que tudo indica, a musicalização atua sobre o 1° e o 2° bloco de Luria, responsáveis diretamente pela a atenção e vigília (1º bloco) e a consciência corporal e a estruturação espaço-temporal (2° bloco), sendo que a bateria psicomotora desenvolvida e validada por Fonseca (1995) constitui-se em um instrumento cientificamente operacional para mensurar sua influência no âmbito escolar.
Para Bréscia (2003), (...) o aprendizado de música, além de favorecer o desenvolvimento afetivo da criança, amplia a atividade cerebral, melhora o desempenho escolar dos alunos e contribui para integrar socialmente o indivíduo.
5 CONCLUSÃO
Evidenciou-se através deste estudo, que a música é uma atividade lúdica muito comum na infância, desde quando a criança nasce, entra imediatamente em contato com o universo sonoro que a cerca. Mesmo antes de nascer, ainda no útero da mãe, a criança já toma contato com um dos elementos fundamentais da música, o ritmo, através da pulsação do coração de sua mãe. Dessa forma, a musicalidade está sendo construída na criança.
De acordo com esta perspectiva, a música é concebida como um universo que conjuga expressão de sentimentos, ideias, valores culturais e facilita a comunicação do indivíduo consigo mesmo e com o meio em que vive. Ao atender diferentes aspectos do desenvolvimento humano: físico, mental, social, emocional e espiritual, a música pode ser considerada um agente facilitador do processo educacional. Nesse sentido faz-se necessária a sensibilização dos educadores para despertar a conscientização quanto às possibilidades da música para favorecer o bem-estar e o crescimento das potencialidades dos alunos, pois ela fala diretamente ao corpo, à mente e às emoções.
Assim sendo, a musicalização tão importante, a fim de ajudar o desenvolvimento infantil e reduzir o índice de estresse dos educandos, facilitando o processo que conduz ao autoconhecimento e melhor utilização do potencial individual para ser e estar melhor em domínios tais como: a independência, a liberdade de mudança, a adaptabilidade, o equilíbrio, a integração e melhor rendimento em sala de aula. Ela contém um elemento de prazer; e segundo as neurociências, o que é acompanhado de prazer parece ficar gravado mais profundamente no espírito. Assim, considerando que a musicalização parece reduzir o nível estresse da vida diária, favorecendo o equilíbrio psicossomático, a atenção e o ajuste do tônus, ousamos sugerir que a Academia propicie um maior embasamento científico sobre sua influência no âmago do ser humano, durante a formação dos educadores, em todas as licenciaturas, como um meio e jamais como um fim em si mesmo.
As atividades de musicalização também favorecem a inclusão de crianças com necessidades especiais. Pelo seu caráter lúdico e de livre expressão, não apresentam pressões nem cobranças de resultados, são uma forma de aliviar e relaxar a criança, auxiliando na desinibição, contribuindo para o envolvimento social, despertando noções de respeito e consideração pelo outro, e abrindo espaço para outras aprendizagens.
6 REFERÊNCIAS
BARRETO, S. J. SILVA, C. A. Contato: Sentir os sentidos e a alma: saúde e lazer para o dia a dia. Blumenau: Acadêmica, 2004.
BRASIL, Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. v 3. Conhecimento de Mundo. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRÉSCIA, V. P. Educação Musical: bases psicológicas e ação preventiva. São Paulo: Átomo, 2003.
DAMÁSIO, A. O mistério da Consciência. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
FONSECA, V. Psicomotricidade: Filogênese, Ontogênese e Retrogênese. 2.ed. revista e aumentada. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
_____________. Modificabilidade Cognitiva - Abordagem Neuropsicológica da Aprendizagem Humana. São Paulo: Salesiana, 2002.
GAZZANIGA, M. S. O Passado da Mente – Como o cérebro constrói a experiência. Lisboa: Instituto Piaget, 2000.
JEANDOT, N. Explorando o universo da música. 2. Ed. São Paulo: FDE, n.10, 1992.
LAMBERT, M. Como funciona o corpo humano – O cérebro e o sistema nervoso. São Paulo: Maltese, 1992.
LIMA, E. S. Desenvolvimento e Aprendizagem na Escola – Aspectos culturais, neurológicos e psicológicos. São Paulo: Sobradinho, 2001.
McCRONE, J. Como o cérebro funciona. São Paulo: Publifolha, 2002.
WEIGEL, A. M. G. Brincando de Música: Experiências com Sons, Ritmos, Música e Movimentos na Pré-Escola. Porto Alegre: Kuarup, 1988.
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